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Fogos de artíficios 44341

Como reduzir o impacto dos fogos de artifício com barulho e garantir o bem-estar e a saúde dos pets 1n2p6g

Com medidas simples, é possível minimizar o estresse dos ruídos intensos e prevenir problemas graves

Por Ana Carolina Leal

30 de dezembro de 2024, às 08h21

Os fogos podem representar momentos de medo e estresse aos animais domésticos - Foto: Adobe Stock

As festas de fim de ano são sinônimo de alegria para muitos, mas para os animais de estimação, podem representar momentos de medo e estresse.

Mesmo com a proibição da soltura de fogos de artifício com barulho em várias cidades brasileiras, a prática ainda acontece, expondo os pets a ruídos intensos que sua audição, extremamente sensível, amplifica.

Cães e gatos percebem sons em frequências muito superiores às dos humanos, o que transforma os estrondos dos fogos em experiências assustadoras e até perigosas. Os efeitos podem variar de traumas e tentativas de fuga a problemas de saúde graves, como ataques cardíacos e convulsões.

A médica-veterinária Farah de Andrade sugere a dessensibilização como uma medida preventiva eficaz. Ao expor os animais a ruídos de fogos durante momentos agradáveis, como brincadeiras ou carinhos, é possível reduzir a resposta exagerada ao som.

Além disso, afirma a especialista, uma consulta antecipada ao veterinário é indispensável para avaliar o estado de saúde do animal e, se necessário, introduzir o uso de medicamentos naturais ou controlados.

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“Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente os gatos. Por isso, a manipulação de medicamentos com formas farmacêuticas como glóbulos, biscoitos ou molhos, em sabores como bacon, leite condensado ou frango facilitam a aceitação do pet e reduzem o estresse de medicar”, argumenta Farah.

No entanto, para animais com saúde debilitada ou níveis elevados de ansiedade, pode ser necessário recorrer a medicamentos controlados.

A veterinária reforça que esses remédios devem ser istrados somente sob prescrição profissional, e nunca devem ser utilizados medicamentos humanos, devido aos riscos de dosagem inadequada e toxicidade.

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Dicas para minimizar os impactos – Durante as celebrações, a criação de um ambiente seguro e tranquilo é fundamental. De acordo com Farah, escolher um espaço confortável na casa, com objetos familiares como caminhas e brinquedos, ajuda o pet a se sentir protegido. Fechar portas, janelas e cortinas reduz a exposição ao som, enquanto músicas relaxantes ou o som da TV podem mascarar os ruídos externos.

Além disso, o uso de difusores de feromônios auxilia na criação de uma atmosfera mais calma. A presença do tutor é outro fator importante, pois demonstração de tranquilidade contribui para que o animal se sinta mais seguro.

Atenção redobrada – As festas de fim de ano também trazem outros riscos para os pets, como enfeites de Natal e plantas tóxicas, incluindo a flor-de-natal. Essas decorações, quando ingeridas, podem causar intoxicações ou obstruções perigosas.

A médica veterinária afirma que a alimentação festiva exige atenção redobrada: alimentos como uvas, as, cebola, alho e chocolates são altamente prejudiciais, podendo levar a insuficiência renal ou anemia hemolítica.

“Espinhas de peixe e ossos representam riscos de obstrução intestinal, enquanto doces e alimentos gordurosos podem desencadear problemas digestivos”, alerta.

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