Com dois anos de atraso, a Hyundai finalmente decidiu importar a nova geração do crossover médio-compacto Kona para o Brasil. O modelo chega às concessionárias como linha 2026 em duas versões: Ultimate a R$ 214.990 e Signature a R$ 234.990.

São preços muito semelhantes aos praticados pela Kia no modelo Niro, com quem o Kona divide a plataforma K3, motorização e o mesmo sistema híbrido, que não oferece autonomia elétrica, mas apenas alivia o esforço do motor a combustão.

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Não se trata de um segmento de grande volume. Para dar uma ideia, em dois anos de mercado, Kona elétrico e híbrido de primeira geração somados tiveram média de vendas abaixo de 30 unidades mensais.

Por fora, o Hyundai ou por uma verdadeira revolução. Ficou maior e ganhou um visual extravagante e até polêmico. No desempenho, há uma mudança básica, e não para melhor. O modelo agora não terá mais versão elétrica e só será importado na versão híbrida.

O que muda em relação ao Kona 2024 é a capacidade da bateria, que era de 1,56 kWh e foi reduzida para 1,32 kWh. Isso fez com que o consumo médio aumentasse. Ele agora faz 18,4 e 16 km/l, na cidade e estrada, contra 19,6 e 17,4 km/l obtidos na geração anterior.

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Sob o capô, o Kona híbrido traz o mesmo motor 1.6 Smartstream aspirado com injeção direta, que rende 105 cv de potência e 144 Nm (14,7 kgfm) de torque.

Ele ainda é combinado com um motor elétrico de 44 cv e 170 Nm (17,4 kgfm), com potência máxima combinada de 141 cv e torque máximo combinado de 265 Nm (27 kgfm). A transmissão também não muda: é um câmbio de dupla embreagem e seis velocidades.

Essa perda de eficiência tem a ver também com as novas dimensões do modelo, que também provocaram um aumento de 150 kg no peso total do veículo, chegando a 1.525 kg. O novo Kona cresceu 18 cm no comprimento, com 4,35 metros, e 6 cm no entre-eixos, com 2,66 m. A altura é de 1,58 m e a largura de 1,83 m. A capacidade do porta-malas também cresceu, de 374 para 407 litros.

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A Hyundai classifica o design do novo Kona como futurista e inovador, embora a frente lembre muito a do JAC T6, principalmente por conta da faixa de luz contínua que conecta os faróis, batizada de Seamless Lighting, presente apenas na versão Signature.

Outro ponto que chama a atenção no modelo são as enormes molduras das rodas em plástico cru preto, independentemente da cor do veículo.

Por dentro, o Kona Hybrid traz um console digital curvo que ocupa aproximadamente 60% da largura do habitáculo. Ali estão alocados um de instrumentos digital configurável de 12,3 polegadas e a tela da multimídia, também com 12,3 polegadas.

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Um ponto positivo é o grande número de botões para controles diretos das funções do carro. No console central, ele traz um teclado, com botões que controlam as principais funções do ar e os comandos de climatização.

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O modelo traz carregador sem fio, banco do motorista com ajuste elétrico, ar-condicionado duplo, sensor de estacionamento, e conexão Apple Car Play/Android Auto sem fio.

O pacote ADAS inclui alerta de colisão com frenagem autônoma, monitoramento de tráfego cruzado traseiro, de ponto cego e de faixa, farol alto automático e controle de cruzeiro adaptativo.

A versão de topo acrescenta câmera 360° que monitora ponto cego, para-brisa acústico, tampa do porta-malas de acionamento elétrico e teto solar elétrico.