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BYD aposta no segmento de picapes médias com a Shark híbrida, ao preço de R$ 379,8 mil 6s1o6
Esse valor posiciona a tabela do carro entre 10% e 20% acima das versões mais completas das principais rivais
Por Eduardo Rocha / Auto Press
02 de novembro de 2024, às 09h10 • Última atualização em 02 de novembro de 2024, às 09h19
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A BYD já está se sentindo em casa no Brasil. O bom desempenho no mercado impulsionou a marca a apostar na pródiga elite do setor agro, com a picape híbrida plug-in Shark.
E talvez por se tratar de um público especialmente privilegiado, a fabricante chinesa foi com um apetite exagerado em relação ao valor: R$ 379.800 para a versão GS, a única por enquanto.
Esta estratégia é bem distante da usada com carros de eio, em que apostou no custo/benefício para se apresentar ao consumidor nacional.

Esse preço posiciona a tabela da Shark entre 10% e 20% acima das versões mais completas das principais rivais. Em relação ao conteúdo, a picape chinesa traz todos os itens de conforto presentes nas concorrentes de topo.
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Ela oferece revestimento em couro sintético, bancos dianteiros com ajustes elétricos, ventilação e aquecimento, ar-condicionado digital duplo, digital com tela de 10,25 polegadas, chave presencial para travas e ignição, compatibilidade com sistema de aproximação em cartão ou celular.
Na parte de segurança, a Shark tem seis airbags, câmera 360°, head-up display, e recursos ADAS nível 2, que inclui controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão, frenagem autônoma de emergência, monitor da faixa, iluminação full led e farol alto automático.
Design 6r2n6q
No visual, a picape segue o conceito Ocean da BYD, que se inspira em animais marinhos – mesma linha do hatch Dolphin e do sedã Seal.
No caso, o tubarão é representado pela grade avançada ladeada por faróis duplos sobrepostos, tudo envolvido em uma moldura em led que dá bastante personalidade ao modelo.
As dimensões da picape são compatíveis com o segmento. Ela tem 5,30 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,84 m de altura, com entre-eixos de 3,10 m.
Ela conta com dois motores elétricos, um por eixo, e um motor 1.5 turbo a gasolina, conectados a um câmbio automático que altera as relações através de um conjunto planetário, sem interface com o condutor – basta engatar o D e acelerar. Combinados, esses propulsores rendem até 437 cv de potência, com 65 kgfm de torque.
A bateria tem 29,6 kWh de capacidade e aceita recargas de 6,6 kWh AC e 55 kWh em DC. Em modo puramente elétrico, autonomia é de apenas 57 km, pelos critérios do InMetro.
Mas pela taxa de consumo, de 0,9 MJ/km, a média de consumo deve girar em torno de 1 kW a cada 3,5 km, o que resultaria em uma autonomia de 103 km.
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Mesmo com essa autonomia, o uso da picape é otimizado com a utilização do sistema híbrido, pois a carga da bateria é mantida pelo sistema, que usa o motor a combustão tanto para movimentar as rodas dianteiras quanto como gerador, o que faz com que os motores elétricos fiquem sempre disponíveis para promover a tração integral sob demanda.
A capacidade de carga declarada foi limitada a 790 kg, a menor entre as picapes médias do mercado. A explicação é simples: a Shark pesa exatamente 2.710 kg, o que gera um Peso Bruto Total de 3.500 kg, limite para a utilização de CNH categoria B. A ideia foi facilitar a vida mercadológica da picape, para a qual a BYD tem expectativas altas de vendas, de até 1.500 unidades mensais.
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