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Editorial 1d58v

Trump, a economia e a região 594111

A posse de Donald Trump, na última segunda-feira, veio acompanhada da já conhecida verborragia do agora novamente presidente dos Estados Unidos

Por Redação

26 de janeiro de 2025, às 08h57

A posse de Donald Trump, na última segunda-feira (20), veio acompanhada da já conhecida verborragia do agora novamente presidente dos Estados Unidos. Em uma resposta a uma pergunta envolvendo as relações econômicas com o Brasil, o norte-americano criou certa polêmica: o País, bem como a América Latina, segundo ele, precisam mais dos Estados Unidos do que os Estados Unidos precisam deles.

As relações comerciais entre os dois países são historicamente enormes. Em 2024, as exportações do Brasil para o país norte-americano somaram US$ 40,3 bilhões, um recorde. As importações tiveram cifra semelhante: US$ 40,6 bilhões. Na Região do Polo Têxtil, os Estados Unidos também exercem influência na balança comercial protagonizada pelas empresas locais.

Em Santa Bárbara d’Oeste, por exemplo, o país é o principal destino das exportações. Para Sumaré e Hortolândia, é o segundo. Já Americana tem os norte-americanos como a maior origem de importações – foram US$ 100,2 milhões em 2024, segundo os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Apesar do discurso protecionista e ameaçador de Trump, há de se aguardar se, de fato, haverá reflexos econômicos para o País. Dentre as relações comerciais, muitas delas dizem respeito a matrizes e filiais de empresas americanas, que, obviamente, não esperam perder dinheiro com o novo governo.

Em Americana, por exemplo, a presença cinquentenária da Goodyear, multinacional fabricante de pneus, faz com que o principal produto importado dos Estados Unidos pelo município seja, justamente, a borracha, matéria-prima.

Não há como negar a necessidade brasileira da economia americana. Além da missão de criar um ambiente econômico favorável ao investimento estrangeiro, com a aplicação da reforma tributária, a redução de custos e o aumento da competitividade, o governo Lula terá a tarefa de evitar que o componente ideológico estrague uma relação que é importante para milhares de empregos no País.

O Liberal

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