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O mar está para peixe! 3q3b4z

Com o apoio certo, o País tem todas as condições para expandir sua produção e conquistar novos mercados internacionais de frutos do mar

Por Oswaldo Nogueira

30 de março de 2025, às 08h04

Na semana ada, Boston, nos Estados Unidos, sediou a Seafood Expo America, a maior feira internacional de frutos do mar do mundo, que contou com centenas de expositores de diversos países. Entre eles, 20 produtores brasileiros, que participaram com o apoio da Apex Brasil, buscando incentivar a exportação.

O evento atraiu compradores de grandes redes de supermercados, atacadistas e chefs de cozinha, e entre as atrações, destacou-se o tambaqui, o peixe nativo mais criado comercialmente no Brasil. Originário da região amazônica, onde a temperatura elevada das águas o favorece, o tambaqui é um alimento tradicional dos povos indígenas e moradores locais. Durante a feira, foram oferecidas porções para degustação, que agradaram pela qualidade e pelo apelo ecológico de ser um produto da Amazônia.

Além do tambaqui, a tilápia, outro peixe amplamente criado no Brasil, também foi um dos protagonistas da feira. Sucesso entre a comunidade brasileira nos Estados Unidos, a tilápia se tornou cada vez mais popular entre os consumidores americanos, o que impulsionou o crescimento das exportações brasileiras.

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Em 2024, as exportações para os EUA atingiram um recorde de US$ 60 milhões, com a tilápia liderando as vendas. O mercado norte-americano, tradicionalmente um grande consumidor de frutos do mar, se tornou um destino crescente para a produção brasileira.

O Brasil, com uma das maiores reservas de água doce do mundo e uma extensa costa marinha de 7,3 mil quilômetros, é um país com imenso potencial para se tornar um dos maiores produtores de frutos do mar. Sua biodiversidade é rica em diversas espécies de peixes e crustáceos.

No entanto, ainda existem desafios para o País alcançar sua verdadeira capacidade produtiva, especialmente no segmento de pesca marinha. A criação de um instituto de pesquisa dedicado ao desenvolvimento da pesca e aquicultura, como acontece na China, poderia ser o impulso necessário para fortalecer o setor e tornar o Brasil um líder mundial.

Embora o Brasil já se destaque na pesca em água doce, estando entre os 15 maiores produtores globais, o segmento de pesca marinha ainda necessita de investimentos em tecnologia, infraestrutura e pesquisa. Com o apoio certo, o País tem todas as condições para expandir sua produção e conquistar novos mercados internacionais, consolidando-se como um dos maiores exportadores de frutos do mar do mundo.

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Oswaldo Nogueira

Empresário e ex-vereador de Americana, escreve sobre temas do cotidiano com o objetivo de ser uma fonte de provocação e reflexão para os leitores; coluna quinzenal