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A pressa que mata: o impacto da imprudência no trânsito 115u1f
A correria cotidiana parece justificar comportamentos cada vez mais arriscados nas ruas e rodovias
Por Redação
18 de maio de 2025, às 09h35
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Vivemos em uma era marcada pela urgência. Tudo é para ontem. A correria cotidiana parece justificar comportamentos cada vez mais arriscados nas ruas e rodovias: ultraagens indevidas, excesso de velocidade, uso do celular ao volante, desrespeito à sinalização. No entanto, essa pressa — quase sempre evitável — tem cobrado um preço alto: vidas perdidas de forma brutal e prematura.
No início do mês, o LIBERAL publicou em suas páginas a notícia de que 29 vidas foram ceifadas na RPT (Região do Polo Têxtil) no primeiro trimestre de 2025. Dessas, 19 foram registradas em vias municipais das cinco cidades, o que representa mais que o dobro do mesmo período do ano anterior, quando oito fatalidades foram registradas.
São milhares de famílias destruídas todos os anos por tragédias que, na maioria das vezes, poderiam ter sido evitadas com atitudes simples de prudência.
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Desde 2014, é realizada anualmente a campanha Maio Amarelo, um movimento internacional de conscientização para a redução de acidentes de trânsito, no qual diversas ações são promovidas ao longo do mês. Neste ano, o tema é “Desacelere, seu bem maior é a vida!”, o que vai ao encontro do que defende o secretário nacional de Mobilidade Urbana, Denis Andia.
Em entrevista à Rádio Zé FM 76.3, no início da semana, Andia defendeu a redução dos limites de velocidade e o maior uso do transporte público como formas de diminuir o número de acidentes.
Tendência ou não, a ideia de reduzir a velocidade também foi adotada pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem), que, nesta semana, anunciou mudanças em pontos de radares na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304). Trechos da via, onde a velocidade variava entre 90 km/h e 110 km/h, a depender do ponto, arão para 80 km/h.
Apesar das campanhas e das mudanças, os resultados ainda dependem da atenção de quem está ao volante. Afinal, nenhuma política pública será eficaz se o motorista não fizer da prudência uma escolha diária.
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