O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta sexta-feira (21), durante coletiva em Campinas, a implantação de pedágio como forma de viabilizar investimentos. Porém, disse que vai avaliar o caso da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), onde o Estado prevê instalar três pórticos de cobrança, em Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Piracicaba.

Ele destacou, no entanto, que a via não está em boas condições. “A gente vai estudar. Agora vamos lá: a SP-304 está em boas condições? Não. É isso que a gente tem de pensar”, afirmou.

Segundo Tarcísio, a cobrança de pedágio é um mecanismo que possibilita melhorias nas rodovias. O plano de concessão da Rota Mogiana, que inclui a SP-304, prevê investimentos de R$ 6 bilhões em 19 municípios, com foco no trajeto de Mogi Mirim a Ribeirão Preto.

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O lote também contempla a Rodovia Margarida da Graça Martins (SP-135), a Estrada Velha de Tupi, que liga Santa Bárbara a Piracicaba e terá dois pórticos de pedágio, um em cada cidade.

Paralelamente, o governo também articula a concessão de um outro lote, chamado Circuito das Águas, com R$ 10 bilhões previstos para 33 municípios da região de Campinas.

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Em Americana e Santa Bárbara, há uma mobilização política e popular contra a instalação dos pórticos na SP-304. Nesta quinta, houve manifestações contrárias do prefeito de Americana, Chico Sardelli (PL), e de Santa Bárbara, Rafael Piovezan (PL).

“Você gosta de pedágio? Com certeza, não. Eu também não. Mas de qual outra forma você consegue colocar, nas rodovias desta região, R$ 16 bilhões?”, argumentou o governador.

Tarcísio prometeu articular as concessões junto dos prefeitos e também não descartou retirar rodovias dos lotes. Atualmente, os processos estão em fase de consulta pública, que termina nesta sexta. “Nenhuma concessão sai do jeito que entrou de uma consulta pública”, comentou.

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