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Alunos de medicina da Unicamp fazem greve contra fim de parceria com Hospital Estadual de Sumaré f5r4f

Temor entre os universitários é que o hospital, 100% público, e para uma istração privada com menos experiência e interrompa a qualidade no atendimento

Por BRUNO LUCCA / Folhapress

11 de junho de 2025, às 09h24 • Última atualização em 11 de junho de 2025, às 09h35

Em julho, chega ao fim o contrato entre o governo paulista e a universidade para istração do hospital - Foto: Marcelo Rocha/Liberal

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Alunos de medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) entraram em greve nesta terça (10). Eles pedem a renovação do convênio entre a instituição e o Hospital Estadual Sumaré (SP).

Em julho, chega ao fim o contrato entre o governo paulista e a universidade para istração do hospital. A parceria foi firmada há 25 anos.

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) abriu um chamamento público para definir quem será o próximo do hospital. Assim, as 50 OSS (Organizações Sociais de Saúde) do estado poderão entrar na disputa, juntamente com a própria Unicamp. O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 3.

O temor entre os universitários é que o hospital, 100% público, e para uma istração privada com menos experiência e interrompa a qualidade no atendimento feito aos municípios da região de Campinas. Outro receio é o fim da residência média e estágio hoje oferecidos na unidade -ou a piora da qualidade.

De acordo com o governo do estado, o chamamento prevê a continuidade dos programas de residência médica e de estágio multiprofissional, mesmo em caso de derrota da Unicamp.

A greve deflagrada é apoiada por centros acadêmicos de medicina de outras instituições públicas de São Paulo, como da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da USP (Universidade de São Paulo).

Em nota conjunta, as faculdades dizem não aceitar “uma atitude tão perigosa contra a educação”.

“Nós, estudantes de medicina de todo o estado de São Paulo, estamos fartos de tanto descaso público no que tange ao nosso aprendizado”, afirmam. Isso, acrescentam, ocorre em meio à abertura de inúmeras escolas médicas privadas, muitas vezes com “ensino questionável”.

Nas últimas duas décadas, a Unicamp recebia e reava recursos do estado para a Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp), que istrava o contrato de cerca de 2.000 funcionários do Sumaré.

Com 249 leitos, 5.000 consultas mensais e uma ala de UTI neonatal, o hospital é considerado referência para atendimento de média complexidade, primeira etapa para formação de médicos que seguem rumo a áreas de especialização.

Em 2022, os funcionários do Hospital Estadual Sumaré celebraram o título de melhor hospital público do país concedido pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).

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