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SPTrans registrou quase 100 boletins de ocorrência contra fraudes em bilhete único em 2025 3i1i2y

Por FÁBIO PESCARINI / Folhapress

10 de junho de 2025, às 16h57

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A SPTrans, estatal responsável pelo gerenciamento do transporte público municipal na cidade de São Paulo, registrou neste ano 99 boletins de ocorrência em delegacias da capital contra fraudes no bilhete único. Em 2024 todo, a empresa havia acionado a polícia apenas uma vez.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública estadual, sete pessoas foram presas em flagrante em 2025 por causa dessas fraudes.

Dados da SPTrans mostram que nos cinco primeiros meses do ano, 123,7 mil cartões acabaram bloqueados por uso irregular de crédito. No mesmo período do ano ado foram 130,7 mil.

Desde janeiro, a empresa afirma trabalhar de maneira mais próxima da polícia para subsidiar os investigadores com mais informações sobre os esquemas criminosos.

Os casos incluem recargas de créditos que não entram nos cofres do transporte municipal, comercializadas abaixo do preço —a tarifa de ônibus em São Paulo custa R$ 5— ou de falsificação dos cartões. No metrô e no trem metropolitano, onde também é aceito o cartão, o valor da agem é R$ 5,20.

Esses créditos e os bilhetes fraudados são comercializados em terminais, estações ou mesmo em anúncios em redes sociais —funcionários da companhia têm usado ferramentas de análises de publicações para encontrar essas publicidades ilícitas.

Nesses anúncios, usuários podem comprar R$ 400 em crédito, ou outros valores, pela metade do preço, ou seja, a agem acaba saindo por R$ 2,50.

Equipes de fiscalização também têm atuado diretamente nos terminais de ônibus municipais para tentar coibir a prática criminosa

Não entra na conta das fraudes casos de falsidade ideológica, quando são usados documentos falsos ou de outras pessoas para aquisição do bilhete único.

De acordo com Isabela Muniz, superintendente de Atendimento e Comercialização da SPTrans, a companhia adotou novos procedimentos em 2025, com unificação de sistemas, que proporcionam informações mais precisas e uma quantidade de dados maior para a polícia. “Conseguimos montar um dossiê mais completo”, afirma.

As ações de tecnologia, afirma a empresa, estão concentradas no monitoramento e na aplicação de soluções para coibir a utilização de créditos não oficiais no sistema de transportes. “Estas medidas levaram ao cancelamento dos cartões com recarga fraudulenta”, diz a SPTrans.

Os boletins de ocorrência são registrados em delegacias próximas aos locais da identificação das fraudes. Há queixas em distritos policiais na Sé e no Pari, na região central, em Perus, na zona norte, e na região do Ceasa, zona oeste.

No caso de crimes onde há o envolvimento de tecnologia para invadir os sistemas do transporte público, a investigação fica com a Divisão de Crimes Cibernéticos do Deic (Departamento de Investigações Criminais).

“A Polícia Civil investiga os casos registrados para identificar e prender os criminosos”, afirma a Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com a pasta, quem comete esse tipo de fraude pode responder pelo crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro, com pena de um a cinco anos de prisão e pagamento de multa.

Já quem adquire bens ou serviços cientes de que são fruto de fraude, podem ser enquadrados, no crime de receptação dolosa —a pena pode chegar a quatro anos de cadeia.

Conforme Muniz, usuários que adquiriram esses créditos foram convocados para redigir um termo contando o que aconteceu. As respostas são compartilhadas com a polícia para tentar identificar pontos de venda, como os criminosos atuam, quem são os responsáveis, e como operam a fraude.

“Isso originou uma campanha de comunicação com os usuários, orientando a não comprem créditos não oficiais e onde podem consultar os pontos de venda corretos”, afirma o órgão. “A SPTrans não vende créditos com desconto.”

Quando um usuário é flagrado com um bilhete único com crédito falso, o cartão é bloqueado e ele perde o saldo. O ageiro precisará pedir uma nova via, ao custo de sete tarifas (R$ 35).

e o link (https://www.sptrans.com.br/compra-de-creditos-e-servicos/) e veja onde recarregar o bilhete único ou carregar o cartão.

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